*Eduardo Daniel | www.twitter.com/eduardosdaniel
Não tem quem sofra mais com uma eliminação da Seleção Brasileira de uma Copa do Mundo que as crianças. São delas as fotos mais marcantes e as lágrimas mais sinceras. Para elas pouco ou nada importam as táticas, os antecedentes e as consequências políticas de decisões na Seleção.
A emblemática capa do Jornal da Tarde de 1982 diz tudo.
Se o fotógrafo quer encontrar uma imagem para estampar uma derrota, ele vai mirar sua lente para uma criança inconsolável. Para ela, com seus cinco, seis, oito, dez anos, quatro representam quase uma eternidade. A vida de quem tem dez é muito diferente da de quem tem 14. Enquanto a vida de quem tem 30, pouco muda em relação a quem tem 34.
Privilegiados somos nós que “recém” conquistamos duas Copas: 1994 e 2002. E a geração que esperou do tri em 70 até o tetra para ver a seleção novamente campeã? Quantas crianças não viram passar por seus olhos infantes a chance de comemorar um título mundial?
É por isso que elas choram, incoscientemente deve ser por isso.
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