*Anderson Paes | www.twitter.com/andersonpaes
Desde a campanha para a presidência em 2002 que ouvimos as várias metáforas de Luís Inácio Lula da Silva. São sete anos de um vasto repertório, para todo tipo de situação. Do arroz com feijão na Bahia ao momento crítico que vive o Irã. A grande maioria faz referência ao futebol. Um livro de metáforas presidenciais cairia bem – com prefácio dele, claro.
Fico imaginando as próximas eleições. Dilma Rousseff, que vai contar com o apoio de Lula, usará novas metáforas? Diz-se que em time que está ganhando não se mexe, mas imagine se o Lula se dedicasse mais às onomatopeias do que às metáforas: A situação do Irã pof!, O Palocci catapluft! Seria bem ilustrativo. Talvez até mais popular, como ele sempre quis, e uma carta na manga para 2010. Sem falar dos jornais que publicariam “sons” pela primeira vez.
Do outro lado do ringue vem Aécio ou Serra. E enquanto a oposição vai fazendo análise sintática, Lula leva no gogó e conquista o povo que o entende. Foi o que sempre faltou: o uso do idioma do povo. Se tudo continuar assim, apesar das crises alternadas no Senado e na Câmara, nada vai mudar tão radicalmente. Capaz de dar PT (Partido dos Trabalhadores) outra vez. Aí sim os demais vão bater pé pela reforma política – já está na hora.
Até lá, aos poucos vamos conhecendo a Dilma. Quem sabe ano que vem ela apareça com metáforas, onomatopeias, hipérboles, e apresente um novo estilo literário ao Brasil. O discurso dos outros já conhecemos... Hunf!
quarta-feira, julho 01, 2009
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