Anderson Paes | www.twitter.com/andersonpaes
No último domingo (28) o site Wikileaks revelou informações confidenciais trocadas entre embaixadas e o governo dos Estados Unidos. O que deixou muita gente mal na foto e gerou um clima constrangedor para outros – principalmente para os americanos.
O Irã se viu cercado de gente que finge não querer uma intervenção militar ou invasão, quando na verdade muitos pedem por isso.
A China, até então grande aliado da Coreia do Norte, cogita a união da península coreana com ventos que sopram do Sul.
Do Brasil falam de um jogo duplo, de um jeitinho diante do terrorismo para não prejudicar a imagem do país – eis o interesse nacional? Até de uma chamada "paranoia" que envolve Amazônia e ONGs.
Mas o caso todo vai além da diplomacia e da "fofoca internacional", como alguns já dizem que se tornou.
O responsável pelo Wikileaks, Julian Assange, é agora procurado pela Interpol por um suposto crime cometido na Suécia. O site tem sido atacado constantemente e ora até fica offline. Há até quem peça o assassinato de Assange.
No fim parece que estão a escrever o roteiro de um filme, ironicamente americano, com toques de "Inimigo do Estado" (1998). Com tantos segredos por vazar, todos são capazes de tudo – o que também pode vir à luz futuramente. Como alguém disse certa vez: segredo entre três, só com os outros dois mortos.
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"Não consideres que valha a pena proceder escondendo evidências, pois as evidências inevitavelmente virão à luz" (Bertrand Russell)
Das revelações do Wikileaks até hoje, uma das que mais chamaram a atenção foi o vídeo onde jornalistas são assassinados por militares na guerra do Iraque.
quarta-feira, dezembro 01, 2010
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1 comentários:
Por incrível que pareça eu senti vontade de assistir "Inimigo do Estado" e quando estava assitindo fiquei sabendo desse tal de Julian Assange do Wiki Leaks, o que me chamou a atenção foram essas acusações de estupro, pois é exatamente o que acontece no filme.
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