quarta-feira, dezembro 08, 2010
Senna
Cenas de 2010 • Em novembro, o que descontou a monotonia do Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 deste ano foi uma homenagem a um dos maiores pilotos da história do automobilismo mundial.
Bruno Senna, sobrinho do tri-campeão Ayrton Senna, largou na última colocação. Meu lugar nas arquibancadas de Interlagos era em direção ao dele.
Solícito, logo que encostou sua Hispania, Bruno foi até o alambrado saudar a torcida que o recebeu com um carinho até inesperado. Claramente agradecido, Bruno fez gestos efusivos de reciprocidade aos torcedores.
Afastou-se. Estava concedendo entrevista a uma emissora de rádio quando a torcida começou com o grito de “olê, olê, olê, olá, Senna, Senna”.
Bruno curvou-se para os torcedores. Abriu os braços. Bateu no peito. Ficou profundamente emocionado. Não bastasse, levou aquele grupo de privilegiados torcedores ao êxtase quando buscou um de seus mecânicos.
O piloto brasileiro caminhou abraçado com ele até o alambrado mais uma vez. A torcida sem parar com os gritos de “olê, olê, olê, olá, Senna, Senna”. Bruno abriu o macacão do mecânico e mostrou uma camiseta alusiva aos 50 anos que Ayrton Senna completaria em 2010.
Eduardo Daniel
www.twitter.com/eduardosdaniel
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