*Camila Rufine | www.twitter.com/camilarufine
Desde o começo de novembro, são quatro horas que me separam da minha vida real, lá no Brasil.
Todo dia que acordo para tomar água ou ir ao banheiro, lá pelas três da madrugada, penso: já são sete da manhã lá. Todo mundo deve estar acordando e eu ainda posso dormir mais quatro horas. Oba. Mas a parte boa do fuso para por aí.
Pois depois que o dia de trabalho começa, não consigo fazer outra coisa a não ser fitar meu relógio e lamentar, pois enquanto aqui ainda é meio dia e eu ainda tenho seis horas de trabalho pela frente, está todo mundo em clima de fim de expediente lá no Brasil.
Também é difícil manter amigos online, quando eu acordo na hora que eles estão indo almoçar ou se quando estou livre do trabalho muitos deles já foram dormir. E é triste ter apenas uma opção de horário decente para ligar para a família. E é deprimente que às cinco da tarde já esteja noite gelada aqui, enquanto no Brasil tem gente tomando banho de sol às sete.
Mas ganhando disparado no quesito chatice em relação a fuso-horário, vem o fator ano novo. Vou ter que ligar às oito da noite para dar feliz ano novo para todos lá de casa e esperar mais quatro para que esse ano de 2009 vá embora de uma vez. Com o agravante de que aqui ninguém dá a mínima para as viradas de ano. Só eu e outras amigas brazucas que estão na mesma que eu.
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