*Kellen Baesso | www.twitter.com/kellenbaesso
De um lado uma aspirante a modelo com corpo perfeito, cabelos louros e um namorado maravilhoso. De outro, uma solitária advogada, com manequim GG e uma vida dedicada ao trabalho. O que elas têm em comum? Morreram no mesmo dia e na mesma hora. Em Drop Dead Diva – série que estreia no canal de TV por assinatura Sony hoje (16 de novembro) às 22h – Deb, a modelo, morre após uma colisão com um caminhão. Já Jane teve a má sorte de ficar frente a frente com um homem armado e levar um tiro.
Lá em cima, Deb é recebida por seu Anjo da Guarda, Fred. O anjo é quem decide se a jovem de 24 anos vai para o céu ou para o inferno, decisão baseada nos feitos de Deb enquanto vivia na Terra. Os dois não se deram bem e no meio de uma discussão sobre Deb ser fútil, ela aperta o botão no computador destinado a devolver as almas à Terra. O que ela não esperava era que as almas voltassem para o primeiro corpo vago que encontrassem e, infelizmente para ela ou não, sua alma foi para o corpo de Jane Bingum, a advogada vivida pela atriz Brooke Elliott, muito talentosa e carismática.
Após o estresse inicial e a histeria de estar gorda, a nova Jane procura pela melhor amiga de Deb, Stacy – também magérrima e modelo. Jane/Deb consegue convencer a amiga da louca história que viveu e garante ali uma ajuda para seguir como Jane. O outro auxílio vem lá de cima, Fred foi rebaixado e deve acompanhar todos os passos de sua protegida para que ela não faça ainda mais besteiras.
O corpo de Jane agora tem as lembranças de Deb, mas continua com a inteligência de Jane, com um QI acima da média. Para dificultar um pouco a nova vida de Deb, seu namorado, o viúvo Grayson começa a trabalhar na empresa que ela, como Jane, também trabalha. E esse contato diário não será nada fácil. Agora infeliz com o corpo, Deb não consegue arrumar coragem para revelar toda a verdade ao namorado. Este por sua vez, começa a receber flertes da nova colega de trabalho, Kim.
Por incrível que pareça, encontrei semelhança de Drop Dead Diva com House. O fabuloso médico resolve quebra-cabeças envolvendo a doença dos pacientes, muitas vezes “a luz” para desvendar o caso vem em conversas com os colegas, principalmente Wilson. E assim ocorre com Jane, mas nos tribunais. Nos mais diferentes casos, Jane precisa de bons argumentos para vencer suas causas e nos momentos difíceis, que parecem sem solução, “a luz” aparece em conversas também com seus colegas e sua amiga Stacy.
Um outro ponto forte na produção é o uso de uma protagonista fora dos padrões estéticos de beleza. E até aqui, a série mostra que está no caminho certo, a temporada 2010 já está garantida. E esta primeira temporada conta com 13 episódios. Assisti nove deles e são divertidíssimos, ao mesmo tempo em que nos faz pensar em certos paradigmas, como o de que para ter sucesso, as estrelas precisam vestir tamanho P.
0 comentários:
Postar um comentário