*Anderson Paes | www.twitter.com/andersonpaes
As pessoas nascem, comem e enchem as fraldas. Crescem, são educadas – não importa como, são sempre educadas de forma errada; alguém disse isso uma vez. Passam a ser adolescentes, pensam só em sexo e continuam estudando. Chegam à idade adulta, depois de um período de crise entre razão e emoção, e procuram fazer algo útil para o mundo – nem que seja para o seu próprio mundo.
Adultos, percebem que nem todas as crises foram superadas. Alguns fazem terapia, outros pulam da ponte. Se apaixonam, sofrem, ficam felizes e pensam na vida a dois. Pensam em como vai ficar orçamento do lar, em se aposentar pela assistência social, no imóvel financiado na Caixa, numa vida de comercial de margarina.
Até que chegam os filhos. Que nascem, comem, enchem as fraldas, crescem, são mal educados, pensam em sexo, viram adultos, se apaixonam, sofrem, ficam felizes, têm filhos, etc. E começa tudo outra vez.
Agora as coisas se misturam e as gerações entram em conflito, com doses de harmonia. Tudo ao mesmo tempo. Nessas horas o tempo acelera. Sem volta e sem relatividade.
3 comentários:
E tudo vira bosta.
e tudo morre, é decomposto e mineralizado.
nada é criado tudo se transforma
... to fazendo terapia. Pular da ponte, jamais! Haha.
Beijos!
Postar um comentário