*Anderson Paes | www.twitter.com/andersonpaes
Passado o circo temos que pensar no pão. Quem vai jogá-lo ao povo nos próximos anos? Aqui em Santa Catarina, por exemplo, há uma alternância constante da mesma “coisa”. Talvez sejamos dos povos mais ingênuos politicamente – outros usarão adjetivos diferentes. Mas tanto no governo estadual quanto federal a escolha é difícil.
Em época de campanha sempre surge um estranho coletivismo, ou melhor, um egoísmo coletivo. São eleitores que votam pensando como podem lucrar mais com a escolha “certa”, competindo com elegíveis querendo tirar proveito da bagunça fiscal em que vivemos.
Hipocrisia deles e nossa. Todos são bonzinhos na tela da TV. Há, no entanto, uma falsidade crônica em palavras nem sempre pensadas pelos próximos mandatários. Lobos que contratam ovelhas para tentar enganar o rebanho. E faz tempos estamos na mesma. Fomos domesticados. Cada um pensa na sua ração – o pão.
“Cada um por si e Deus por todos!”, dizem no alto do palanque, enquanto desfazem nossa consciência coletiva. Revolução dos bichos basta a de George Orwell! E riem com altos salários e ajuda de custo; com férias duas vezes ao ano e auxílio viagem; auxílio paletó – quer mais!?
As coisas vão mudar quando houver unidade. Quando a sociedade pensar no espaço público e exigir o mínimo de respeito. Quando os eleitos forem os de interesse público e não privado ou pessoal.
Há democracia ou algum tipo pulverizado de “egocracia”?
— Domesticados, hum!?
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