*Emmanuel Carvalho | www.twitter.com/ec_photo
O Twitter talvez seja o veículo de distribuição de informações mais rápido de todos os tempos, pelo menos até agora. Ele também é utilizado como válvula de escape onde as pessoas aproveitam para fazer suas reclamações: os chamados #mimimi.
Não concordo com esse tipo de reclamação e passei a reclamar menos, pois vi que eu estava condicionado e acostumado com as situações desconfortáveis... E me parece que isso é cultural!
Brasileiro não desiste nunca e prefere ficar reclamando das situações desconfortáveis a mudar para uma situação melhor e isso se reflete em todos os aspectos das vidas desses sublimes conterrâneos. Assim que eu abri o Twitter hoje, vi uma série de reclamações sobre uma empresa que faz fotolivros (álbuns diagramados em um software proprietário).
Motivos: Registro do termo fotolivro e qualidade da impressão. Ora bolas, se a pessoa não está feliz com o resultado, por que insiste em continuar trabalhando com a mesma empresa? Como chegou a conclusão de que a qualidade é ruim? Comparou com outras empresas ou é o mesmo #mimimi de sempre?
“Fotolivro” não existe no dicionário. Desde que eu ouvi falar desse termo pela primeira vez, foi a própria Digipix que estava divulgando, então, nada mais justo do que registrar o nome! Já deviam ter feito isso desde o início. Quando eu faço compras no supermercado, eu compro Bombril, mesmo que não tenha esse nome. O nome ”fotolivro” conseguiu esse mesmo status com louvor e não há nada que possamos fazer quanto a isso, aceitem.
Em hospedagem de páginas na internet é a mesma história. É só fazer uma pesquisa ao termo locaweb, independente do dia em que você estiver lendo este artigo. Sempre haverá reclamação aos serviços que, provavelmente, estão fora do ar. Por que você continua reclamando ao invés de mudar para outra empresa de hospedagem? Por que paga mais caro que o resto do mundo (eu hospedo minha página fora do Brasil, obviamente) para ter um serviço péssimo, onde você é apenas mais um número na estatística do SAC ao invés de ser tratado como Cliente? (Sim, Cliente com “C” maiúsculo, respeito que poucas empresas no Brasil praticam).
Brasileiro é a típica “mulher de malandro”: Gosta de apanhar, reclama disso, daquilo, mas não muda.
Se você não está satisfeito? Mude! Ninguém vai mudar por você. Faça a diferença ou continue votando nos mesmos caras que roubam o dinheiro das merendas das criança e “xingando muito no Twitter”.
0 comentários:
Postar um comentário