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sexta-feira, setembro 18, 2009

Uma revolução no seu bolso

*Emanuelle Querino | www.twitter.com/manuquerino

Você já deve ter percebido que a tecnologia está tomando conta da nossa vida e a gente não está nem percebendo. Se falta energia uma hora é uma agonia, não dá pra ver TV, tomar banho, acender as luzes, muito menos usar o computador. Mas tem um aparelhinho chamado celular que continua funcionado, porque ele usa bateria (o problema é se ele ficar sem bateria, porque vai precisar carregá-lo na tomada).

E com o celular você pode assistir TV, acessar a Internet, e até usar o MSN. Sem contar com a câmera, que pode até ter flash, os joguinhos e as músicas em MP3, vídeos e tudo o mais. E como dizem por aí, dá até pra telefonar! Se você estiver com um celular num lugar sem luz, já tem bastante coisa pra fazer.

Li que os inscritos no Enem que informaram o número do seu celular irão receber o número de inscrição por mensagem de texto, ou SMS. O Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais) está analisando a possibilidade de enviar o número e o local de prova por e-mail. Mesmo assim, todas essas informações ainda serão enviadas pelo correio, até 25 de setembro.

E quem não receber pode ainda acessar o site do Enem com a sua senha e CPF, pra conferir tudo certinho lá. A ideia é mesmo enviar a informação por todos os meios possíveis. Não tem desculpa pra perder a prova. Informação é o que não falta.

Apenas um celular

E, por falar em informação, estamos na era dela. Hoje podemos saber o que está acontecendo do outro lado do mundo por uma informação enviada em 140 caracteres, pelo Twitter. Foi isso que permitiu que o mundo todo soubesse o que estava acontecendo no Irã, no dia 13 de junho.

Depois da reeleição de Mahmoud Ahmadinejad milhares de pessoas foram pras ruas protestar contra o resultado da votação. Foi considerada a maior onda de protestos desde a Revolução Islâmica em 1979. Para cobrir as eleições, 650 jornalistas estrangeiros estavam em Teerã, a capital. Mas ninguém estava transmitindo porque todas as credenciais da imprensa foram canceladas.

Acontece que a população, sabendo que no mundo que vivemos se dá muito valor à imagem, começou a tirar fotos, fazer vídeos pro Youtube e postar tudo na rede através dos celulares. E tudo isso ia crescendo no Twitter dos iranianos. A hashtag, ou marca nas mensagens pra identificar o assunto, #iranelection (eleições do Irã) tomou conta dos microblogs.

Parando pra pensar, o governo iraniano só poderia bloquear as manifestações para o mundo se cortasse as redes de telefonia. Mas a preocupação era com a mídia tradicional, principalmente a televisão. A informação hoje já ultrapassa todas as barreiras. Se dizem que quem detém a informação, detém o poder, os manifestantes foram além das suas fronteiras, pra mostrar o seu poder pro governo.

Quando Martin Cooper inventou o celular em 1973, nem imaginava que ele pudesse ser tão importante na manifestação do pensamento de um povo. Um pequeno aparelho se transformou em uma ferramenta que mantém sua função original, que é transmitir uma informação pra alguém. Mas hoje essa comunicação não se limita a apenas um telefonema. O mundo pode te ouvir, ver, ler e ainda responder. Você tem uma arma na mão e nem sabia, né? Nem eu.

1 comentários:

Raul Seixas disse...

O sol da noite agora está nascendo
Alguma coisa está acontecendo
Não dá no rádio e nem está nas bancas de jornais

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Colaboradores Ana Carla Teixeira, Anderson Paes, Camila Rufine, Carlos Karan, Deyse Zarichta, Eduardo Daniel, Emanuela Silva, Emanuelle Querino,
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