*Camila Rufine | www.twitter.com/camilarufine
O inverno ainda nem ameaçou começar, e já fui obrigada a decidir que não vou estudar até que o último floco de neve derreta. E não é só por causa do medo do frio de -35 graus. Além do fator térmico, existe o geográfico: a universidade mais próxima fica há mais ou menos uns 30 quilômetros (não sei exatamente nenhuma medida de peso, comprimento ou volume aqui. Tudo eu multiplico ou divido por 2 e adiciono o 'mais ou menos' na frente) e minha host já disse que não me deixa dirigir na neve, já que nem ela tem coragem.
No entanto, o tempo não para de passar e faz um mês e meio que estou aqui, me preocupando se vou atingir meu objetivo principal: dar um up no currículo, que continua tão pobre como estava antes de eu embarcar. Nem posso colocar nele que meu inglês é fluente, pois ainda me comunico como os índios dos filmes. Mim quer isso, você pegar aquilo. Pode ser que eu nunca venha a falar ingles fluentemente.
Será que para uma vaga como jornalista ou secretaria executiva, vale incluir nas habilidades algo como saber disfarçar ervilha no meio do morango? Ou então, poder trocar perfeitamente a fralda de uma criança que se contorce como se estivesse pegando fogo?
1 comentários:
Faz intercâmbio? Ah não se preocupe, por mais que você exerça EXATAMENTE a mesma função pela qual aqui você seria desqualificada (e talvez humilhada, por gente sem noção), só em mencionar a palavra "intercâmbio" os gestores de RH brasileiros, que estão entre os mais patéticos do mundo te dão 200% mais chances de contratação do que o resto, mesmo que este resto tenha 10 anos de experiência na área específica.
Vai por mim, você terá mais sorte que azar ;)
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